Um recorde: de acordo com informações do Colégio Notarial do Brasil, seção Rio Grande do Sul, o estado teve um aumento de mais de 50% no número de inventários.
Em 2020, foram 15.176 escrituras lavradas. Em 2021, o registro foi de 23.121.
Cabe destacar que o inventário tem o objetivo de fazer um levantamento sobre o patrimônio da pessoa falecida, sendo um processo obrigatório para a partilha dos bens. O aumento dos casos está relacionado a dois fatores: o primeiro, em relação ao número de mortes em razão da pandemia; o segundo, em função da facilidade do sistema E-Notariado, que permite que os procedimentos sejam realizados de forma virtual.
Mas fazer um inventário é o melhor caminho? Já ouviu falar de planejamento sucessório?
O planejamento sucessório é bem menos burocrático e permite economia tributária aos envolvidos e evita conflitos familiares – já que a divisão dos bens acontece ainda em vida, o que pode levar a uma economia de até 90% em relação ao inventário. Enquanto inventários podem demorar anos, ou até mesmo décadas, o planejamento sucessório é um processo bem mais rápido, inteligente e assertivo.