O resultado de um planejamento sucessório malsucedido

Neste mês, a morte do humorista Chico Anysio completou 10 anos. Mesmo após uma década, a briga pela herança, estimada em R$ 20 milhões, ainda permanece. O imbróglio acontece entre a viúva Malda de Paula e os filhos de Chico Anysio.

Ainda em vida, o humorista realizou um testamento – mas que foi anulado em 2020. O pedido de anulação foi feito pelo filho Luís Guilherme de Paula, conhecido por ser intérprete do personagem Seu Boneco, já que seu nome não constava no testamento.

À época, o documento foi anulado levando em conta três vertentes principais: a primeira foi pelo fato de que o testador dispôs da totalidade de seus bens, o que é contrário a Lei; a segunda em virtude de ter excluído um herdeiro necessário de sua partilha; e a terceira por ter incluído no testamento bens de terceiros, gerando assim, a nulidade do documento.

E por quanto tempo mais essa briga acontecerá? Infelizmente não sabemos, mas sabemos como ela poderia ter sido evitada: com planejamento sucessório. Por meio dele é possível organizar a distribuição da herança, evitando conflitos familiares e diminuindo de forma considerável a carga tributária da transferência de patrimônio.

Colocando na balança, o que faz mais sentido: a briga por uma herança durar mais de 10 anos ou uma escolha inteligente e assertiva de distribuir os bens e os negócios? O planejamento sucessório vai permitir economia de tempo, de dinheiro e a harmonia entre os herdeiros.

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